Todas as noites
Todas as noites
os corpos são percorridos de perceito
os olhos se toldam sobre o sono
e se despe o peito
Todas as noites
as pessoas precisam dos outros
a gente da minha gente canta para alguêm
que não ouve
e não canta também
Os poetas choram
ao ouvido de alguêm
Todas as noites.
os corpos são percorridos de perceito
os olhos se toldam sobre o sono
e se despe o peito
Todas as noites
as pessoas precisam dos outros
a gente da minha gente canta para alguêm
que não ouve
e não canta também
Os poetas choram
ao ouvido de alguêm
Todas as noites.
6 Comments:
Belas palavras sobre esse utópico misterio onde me perco e deixo de existir: a Noite passa a existir em mim...
(joão miguel)
gostei do blog. voltarei, talx...
Até quando é que o ilustre poeta nos vai deixar À Espera do próximo!
Um artista não se pressiona...
... senão com miuto carinho!!
ò homem és grande!
Brinda nos mais uma vez com o que se regista nos teus cadernos.
Aguardamos muito caldinhos.....
Noites são levadas com o corpo aberto e espirito sentimental. Que poeta não sente de dia e escreve na noite mais sombria e estrelada...
Que poemas doces os teus que te atreves a deixa-los á mão de semear.
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